POETA LANÇA LIVRO EM ITAJUÍPE

O Silêncio e as Palavras e outros poemas REPRODUÇÃO DO FACEBOOK

O poeta e jornalista Marcos Luedy vai lançar o seu livro de poesias – O Silêncio e as Palavras e outros poemas –, pela Editora Mondrongo, na próxima sexta-feira, dia 19 de dezembro, às 19 horas, no Salão Paroquial da Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus, no município de Itajuípe. Na ocasião alguns atores e atrizes da região farão declamações de poemas do livro. O lançamento contará, também, com uma Mostra de Pinturas da artista plástica Meire Nogueira. A exposição terá continuidade na semana seguinte no Memorial Adonias Filho.

Marcos Luedy FOTO FACEBOOKMarcos Luedy foi o vencedor do Concurso Regional de Contos promovido pela Ceplac/Uesc em 1976 e articulador do movimento poético BaldeAção, em Salvador, em 1979. Foi o organizador de três livros socioambientais publicados pelo então, Centro de Recursos Ambientais – CRA do Governo do Estado da Bahia, entre os anos de 2003 a 2006. Fez Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela UESC e, atualmente, elabora projetos socioambientais e culturais para a iniciativa privada e pública.

A professora-doutora da UESC, Maria de Lourdes Netto Simões (Tica) no prefácio, diz que O Silêncio e as Palavras e outros poemas "se realiza em tempos diversos de enunciação, onde a voz de Marcos Luedy se expressa de forma pluri, por caminhos labirínticos. "Mas o certo é que todos os 'tons' de sua voz poética traduzem a força do seu ser inquieto, do seu estar na vida, do seu sensível olhar sobre o mundo". Ao analisar o poema-título, Tica afirma que "para o poeta, o silêncio necessário ao fazer poético é o tempo de gestação, "junção inaudível do movimento sonoro do mundo" / é "a mente de Deus nos ouvindo". O silêncio também é a capacidade de ouvir o mundo. E nasce o poema. Mas, segundo ela, o escritor é consciente da significação poética, "As palavras não se cabem /na sua própria linguagem". Ela, a palavra, ultrapassa o verbalizado e escrito, já que a poesia está nas entrelinhas: "o perfume que exala/ e grita/ entre uma e outra fala" .

Gustavo Felicíssimo, poeta e editor, ao falar sobre a poesia de Marcos Luedy diz que "temos aqui uma poesia culta, que celebra a vida e o estar do homem no mundo, uma poesia muitas vezes reflexiva, outras vezes cáustica na medida em que desvela o ser humano ensimesmado, egocêntrico, perdido dentro do seu tempo e na busca insólita pela reificação, pelo humanismo olvidado". Segundo ele, é disso que não pode ser tirado do poeta: "o delírio da poesia e o seu talento para o trabalho com a linguagem".

 

 

 

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